Chapter 9: Dragões
A Visita à Pedra do Dragão
Rhaegar, Elia, Rhaella, Aemon e Viserys deixaram Porto Real em direção à Pedra do Dragão, carregando quatro ossos de dragão no navio. O clima estava tenso, mas havia uma expectativa vibrante no ar.
Uma Semana Depois
Rhaegar observou os crânios dos dragões: Tyraxes, Caraxes, Mercúrio e Balerion. A visão era impressionante, uma lembrança do poder que sua linhagem possuía.
— Ordenem que seus homens peguem as madeiras do nosso navio — disse Rhaegar, seu tom firme.
Ele mandou trazer os prisioneiros e ordenou que eles formassem um círculo, colocando um dos bandidos presos sobre a madeira. Com um olhar para sua mãe, seu tio, seu irmão mais novo e sua esposa, Rhaegar sentiu a responsabilidade pesar sobre seus ombros.
— É hora do ritual.
Um guarda trouxe os ovos de dragão, um de cada cor, e os crânios dos dragões. Rhaegar colocou um ovo ao lado de cada prisioneiro.
— Aemon, Viserys, Rhaella, fiquem perto dos prisioneiros. Vocês confiam em mim, certo?
Rhaella acenou com a cabeça, enquanto Aemon e Viserys também mostraram concordância.
— Eu confio em você, só faça o que tiver que fazer — disse Aemon, sua voz grave.
Rhaegar acenou e uma bola de fogo apareceu em sua mão, entrando na pilha de madeira. O cheiro de carne queimada logo se espalhou pelo ar, e todos prenderam a respiração.
Um Dia Depois
Rhaegar acordou nu, cercado por sua mãe, seu tio e seu irmão. O sol entrava pelas janelas, iluminando o ambiente.
— A capa, agora mesmo — Rhaegar disse, cobrindo sua mãe.
Ele a levantou e a colocou em sua cama, observando enquanto a capa escorregava do corpo dela. Rhaegar sentiu um misto de proteção e amor.
Elia, com um olhar divertido, deu um tapa na cabeça de Rhaegar.
— Eu sei que sua mãe é bonita, mas você precisa se controlar. O plano de que Rhaella se case com um plebeu vai dar certo?
— Sim — respondeu Rhaegar, com convicção.
Elia vestiu Rhaella com cuidado e carinho, e Rhaegar decidiu que ficaria ali por um tempo, deitando-se ao lado de sua mãe.
Dois Dias Depois
Rhaegar observou seu tio, irmão e mãe se preparando para montar um dragão pela primeira vez. A emoção estava palpável.
— Um dragão não é um escravo, é um ser vivo que está ligado a você — Rhaegar explicou, olhos ardendo com paixão. — O que você pensa, o dragão fará. Não pense que pode controlá-lo com pouca vontade.
Ele respirou fundo, sentindo a gravidade de suas palavras.
— Agora, com a magia de sangue que fizemos, não haverá Dança dos Dragões. Vamos, precisamos voltar a Porto Real.
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Uma Semana Depois
Ao retornar a Porto Real, Rhaegar observou os arquitetos começando a reformar a cidade. A transformação estava em andamento; a cidade estava sendo derrubada e reconstruída do zero. Ele se comprometeu a remover o odor insuportável que pairava sobre Porto Real.
Chamou arquitetos das Cidades Livres para reestruturar o sistema de esgoto da Baixada das Pulgas, além de planejar muralhas mais altas para proteger a cidade. Sabia que levaria anos para que Porto Real ficasse como desejava.
Agora, com três cidades sob o comando direto da Coroa, Rhaegar estava determinado a garantir que a cidade fosse uma fortaleza de riqueza e poder. Ele começou a planejar um novo porto perto de Lannisport, consciente de que, em caso de rebelião, poderia destruir a cidade rapidamente.
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Dois Meses Depois
A notícia de que Rhaella estava grávida se espalhou. A criança que ela carregava era, na verdade, do Rei Aerys II Targaryen. Rhaegar teve que lembrar a todos que sua mãe e as crianças receberiam o nome Targaryen. Qualquer um que ousasse discutir isso enfrentaria a ira de seus dragões.
Os nobres ficaram em silêncio, sabendo que Rhaegar não toleraria insubordinação. Porto Real foi reformada em um mês, agora com cinco muralhas de pedra negra, um símbolo do poder dos Targaryen e da proteção que Rhaegar desejava para sua família.
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A Nova Era
Com Balerion e os outros dragões, a reconstrução se tornou mais simples. Rhaegar construiu tavernas, pousadas e casas de chá, mantendo um olhar atento sobre cada cidadão de Porto Real. Ele sabia que um bom governante deve cuidar de seu povo.
Luke Velaryon, o Mestre dos Navios, foi encarregado de uma expedição ao Leste e ao Oeste, enquanto hospitais foram criados com a ajuda de curandeiros de Essos e das Irmãs Silenciosas, sob a supervisão de Aemon.
A escola estava sob os cuidados de Gerion Lannister, e Oberyn Martell gerenciava os bordéis. Stannis Baratheon havia se tornado o novo Comandante da Patrulha da Cidade, garantindo que Porto Real estivesse livre de criminosos.
Leonardo Longwaters, o Mestre dos Sussurros, espionava todos em Westeros e Essos, e as Cidades Livres começavam a temer o poder crescente da Coroa.
Rhaegar observava tudo de sua posição de poder, sabendo que cada movimento contava. Ele aguardava o momento certo para lidar com Jon Arryn, que ainda não fizera nenhum movimento suspeito.
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A Construção do Futuro
A Coroa estava segurando os gastos da reforma, mas Rhaegar não se preocupava. Ele tinha planos maiores. Porto Real estava sob seu comando direto, e nada escapava de seus olhos ou ouvidos.
Sor Barristan Selmy, comandante do seu exército, estava feliz ao criar novas táticas de combate para proteger a família real. Sor Gerold Hightower, comandante da Guarda Real, tinha mil homens sob seu comando direto.
Rhaegar estava determinado a garantir que todos os plebeus tivessem a chance de estudar, ler e escrever. Ele havia ordenado que cópias de livros de todas as casas de Westeros fossem feitas e distribuídas.
Com um novo exército e uma marinha poderosa em formação, Rhaegar estava se preparando para qualquer eventualidade. Sabia que em dois anos, teria uma frota de navios, um exército de guerreiros para protegê-lo e dragões prontos para seus irmãos.
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O Legado Targaryen
Enquanto isso, Elia estava grávida. Rhaegar sabia que os desafios estavam apenas começando, mas estava determinado a criar um futuro onde sua linhagem pudesse prosperar.
A princípio, ele não permitiria que um plebeu imundo substituísse sua mãe. Rhaegar estava pronto para tudo, e sua determinação era inabalável.
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FIM