Chapter 7: 6 Anos depois Westeros
Robb Stark, agora com 19 anos, estava acompanhado por sua mãe, Catelyn Stark, Howland Reed, Dacey Mormont, Galbart Glover e Sor Brynden Tully. Enquanto caminhava com seus homens, Robb relembrava o erro cometido três anos atrás. Quando Olyvar Frey apareceu no pátio, ele se juntou a alguns de seus vassalos e a sua mãe. As casas Dacey e Lorde Jon Umber seguiram seu instinto, e ao chegarem às portas do salão, o inferno começou.
Ao abrir as portas, Robb foi atingido por duas flechas de besta, uma no braço e outra nas costas. Virando-se, ele viu o caos: os Freys, que estavam sentados ao banquete, se voltaram contra os Stark e Tully, sacando facas e armas escondidas. Quando Robb viu Sor Ryman Frey se aproximando de sua esposa, Jeyne Westerling, e a puxando para fora do banquete, ele tentou correr atrás dela, mas uma flecha o atingiu no peito. Se não fosse por Galbart Glover, que o segurou, ele estaria morto. A próxima coisa que lembrou foi de estar no acampamento, montado em um cavalo, com Galbart Glover à sua frente.
— Precisamos voltar, precisamos tentar salvá-los! — exclamou Robb, aflito.
— E como podemos salvá-los? — respondeu Dacey Mormont, cética.
— Não importa mais... — murmurou Robb.
— Garoto, nós lutamos por você, morremos por você. Você ainda tem o Norte. Você é um lobo ou um rato? O sangue dos reis do inverno corre em suas veias. Muitos morreram por você, e agora é seu dever se levantar e vingar esse maldito casamento, acabando com esses traidores — disse Galbart Glover, com firmeza.
Conseguindo escapar pela ponte das Gêmeas, os Freys cometeram um erro ao deixá-la aberta. Robb e os sobreviventes cavalgavam em direção à Atalaia da Água Cinzenta, com os homens dos Freys os seguindo a cada momento. Não acostumados a ir para o Norte, os homens dos Freys se perderam no Gargalo. Howland Reed encontrou Robb e falou sobre uma visão que teve, onde um lobo estaria em perigo perto de seu castelo. Motivados, Robb e seus homens se dirigiram ao castelo da Casa Reed.
O curandeiro conseguiu salvar Robb, mas ele ficou em coma por três longos anos. Durante esse tempo, Howland Reed cuidou dele, e levou dois anos para que Dacey Mormont e Galbart Glover se recuperassem completamente. Quando Robb finalmente acordou, encontrou seu tio Sor Brynden Tully, que havia escapado do cerco ao Correrrio. O reencontro foi emocionante, especialmente com sua rainha, Jeyne Westerling, que foi salva por Sor Brynden, embora seus irmãos tivessem sido mortos pelos Lannister.
Depois que Robb e Catelyn despertaram, ambos estavam no salão do castelo conversando com Howland Reed, Dacey Mormont, Galbart Glover, Jeyne Westerling e Sor Brynden Tully.
— O quê? Como? — perguntou Robb, atordoado.
Howland Reed começou a explicar sobre a rebelião e como Jon não era filho de Ned Stark, mas de Lyanna Stark e do Príncipe Rhaegar Targaryen.
— Então ele é um bastardo da Casa Targaryen? — indagou Catelyn.
— Era um bastardo — respondeu Reed.
— Era? — insistiu Catelyn.
— Ouvi rumores de que Maegor II Targaryen trouxe a Antiga Valíria de volta à vida há seis anos, e que ele se casou com sua avó, a Rainha Rhaella Targaryen.
Catelyn fechou a cara.
— Como? — Robb perguntou, confuso.
Reed explicou que não era o momento para se deter em detalhes, mas que eles precisavam ir para a Muralha e depois pegar um navio em direção a Bravos ou qualquer cidade de Essos, seguindo para Valíria.
— E Jon vai nos ajudar? — questionou Robb.
— Não sei — respondeu Reed.
— Ele deve nos ajudar, é sua obrigação depois de termos cuidado desse bastardo por tantos anos — disse Catelyn.
Howland Reed olhou para ela.
— Ele deveria? — perguntou.
— Ele é meu irmão — defendeu Robb.
— Vamos ser hipócritas, Catelyn. Você sempre odiou o menino, queria que ele sumisse. Então me diga, por que ele iria lutar por você?
Catelyn ficou em silêncio.
Howland Reed continuou.
— Você acha que eu não sei? Não duvido que você, Robb, tenha chamado Jon de bastardo.
Robb desviou o olhar.
— Mas mesmo assim, ele nos deve — insistiu Catelyn.
— Eu duvido muito que ele vá ajudar vocês — respondeu Howland Reed.
— Ele deve nos ajudar, é seu dever! — repetiu Catelyn.
— Seu dever? Minha senhora, Catelyn. Por que ele ajudaria a Casa Stark a recuperar o que é seu por direito? Você sempre o temeu, sempre achou que ele roubaria Winterfell de Robb. Seu marido foi um tolo, que escolheu Robert em vez de seu próprio sangue, enviando Jon para a Muralha.
— Foi a escolha dele — respondeu Robb.
— Foi a escolha de Robb ou ele foi convocado para escolher? Ambos sabemos que, quando seu pai foi para o Sul, sua mãe nunca aceitou Jon em Winterfell, então o garoto pensou que deveria ir para a Muralha. Então me diga que ele deve nos ajudar. Jon não deve nada ao Norte. Por que ele ajudaria a recuperar Winterfell quando você, Catelyn, sempre temeu que ele roubasse Winterfell de seu filho mais velho?
Catelyn permaneceu em silêncio.
Howland Reed:
— E você, Senhora Catelyn, diz que ele deve ajudar?
— Sim, é dever dele nos ajudar — respondeu Catelyn.
— E o seu dever, com a Casa Stark e a Casa Tully? Não foi você quem capturou Tyrion Lannister, fazendo a Casa Lannister atacar as Terras Fluviais? E o dever com o seu povo, e os vassalos do seu pai? E a honra, onde estava quando soltou Sor Jaime, dando carta branca para o Casamento Vermelho acontecer? Afinal, eu duvido que o velho leão colocaria seu filho em perigo.
— Então não me venha falar sobre dever ou sobre honra ou lealdade, pois você não tem nenhuma dessas coisas.
— Mas Maegor talvez ajude, ou talvez ele te mate na hora.
Sor Brynden Tully interveio:
— A Casa Targaryen passou dos limites com o Rei Louco. E você não pode falar com a minha sobrinha assim.
Howland Reed olhou para o Peixe-Negro.
— E isso é desculpa para Eddard Stark aceitar Robert como rei? E isso justifica a morte de Aegon, Elia e Rhaenys Targaryen? E isso justifica Robert enviar seu irmão atrás de Rhaella e seus filhos? Quando Eddard Stark só aceitou e não fez nada? Então me poupe. Maegor II não deve nada a ninguém. Então me diga, Catelyn, você deseja a morte dele? Ou talvez você tenha desejado que ele morresse?
E você está na minha casa, deve sua vida a mim, então se coloque no seu lugar.
Sor Brynden Tully ficou em silêncio.
Catelyn desviou o olhar.
— Irmã Brynden Tully: Catelyn?
Catelyn contou o que aconteceu, e todos a olharam.
— Como você pode ser tão cruel, mãe? — perguntou Robb.
— Estou decepcionado com você, Catelyn. Orar para que uma criança morra, mesmo que seja bastarda, não é culpa da criança — declarou Sor Brynden Tully.
— Vamos em direção à Muralha e depois pegaremos um navio em direção a Essos — sugeriu Howland Reed.
Todos concordaram. No dia seguinte, partiram do castelo em direção à Muralha.
Em Fosso Cailin, estavam Theon Greyjoy, Sansa, Brienne de Tarth, Podrick Payne, o escudeiro, e Sor Hyle Hunt.
Robb viu Sansa e a chamou.
— Sansa!
Sansa correu para abraçá-lo.
— Robb, eu achei que você estava morto.
— Era para eu estar, mas fui salvo.
Robb se virou para Theon.
— Theon, você... traidor!
Ele puxou Sansa e se aproximou de Theon.
— Não o machuque — pediu Sansa.
— Não o machuque? Ele nos traiu, matou nossos irmãos e todos os homens de nossa casa.
— Bran e Rickon Stark estão vivos; eles fugiram antes que Theon conseguisse pegá-los.
— Um ato de coragem não apaga uma vida cheia de maldade. Ele deve morrer.
— Espere, filho — interveio Catelyn.
— Mãe? — Sansa olhou para ela.
— Sansa! — Catelyn chamou.
Sansa caminhou até sua mãe e a abraçou, começando a chorar.
— Filha, você está bem? — perguntou Catelyn, preocupada.
Sansa apenas chorou.
Depois da reunião, todos se organizaram e se reuniram ao redor da fogueira.
— Como? Como você sobreviveu? — questionou Catelyn.
— Em Porto Real, quando fui acusada de matar Joffrey no casamento dele, fugi e me encontrei com Sor Dontos Hollard, a quem salvei a vida. Ele me desviou de uma armadilha. Depois, fui levada por Lorde Petyr Baelish para o Vale, onde tive que me passar por sua filha bastarda, Alayne Stone.
Catelyn ficou horrorizada ao ouvir isso.
— A Tia Lysa Arryn se casou com Lorde Petyr Baelish, e eu fui obrigada a ficar noiva daquele garoto nojento, Robert Arryn. Tive que fugir do encantamento de Marillion, o músico, que tentou me violentar.
Todos ouviram a história com atenção.
— E depois, Petyr Baelish me beijou, e a tia Lysa Arryn viu isso. Eu tentei jogar Portões da Lua, mas o Mindinho me salvou e matou Lysa, culpando Marillion pela morte dela. Mas isso foi só o começo...
— Como assim, o começo? — Robb perguntou.
— Os clãs das montanhas atacaram o Vale, armados com armas que Tyrion lhes forneceu.
— Como os clãs conseguiram armas? — indagou Sor Brynden Tully.
— Quando minha mãe prendeu Tyrion e o levou a julgamento, ele conseguiu escapar e convenceu os clãs a lutarem pela Casa Lannister. Durante o casamento de Petyr Baelish e Lysa Arryn, todos ficaram bêbados. Quando o banquete acabou, os clãs desceram e foi um banho de sangue. No dia do Casamento Roxo, os selvagens invadiram e mataram toda a nobreza do Vale. Robert Arryn e todos os vassalos foram mortos. Muitos senhores do Vale culpam minha mãe, Catelyn. Afinal, se não fosse por ela, os selvagens não teriam armas para lutar. As mulheres de alta linhagem foram feitas prostitutas e entregues aos selvagens, que as engravidaram.
Catelyn e os outros olharam para Sansa, chocados.
— E isso é só uma pequena parte — disse Sansa.
— Pequena parte? — Robb perguntou, surpreso.
— Em Porto Real, o Alto Pardal e o Alto Septão da Fé dos Sete manipularam Cersei para restabelecer a Fé Militante. Depois, ela foi feita prisioneira da Fé, junto com Margaery. Ela decidiu pagar ao Banco de Ferro Valiriano, fazendo com que o banco executasse dívidas e bloqueasse créditos em Westeros, gerando um caos econômico nos Sete Reinos. Tyrion matou o pai enquanto ele estava na latrina.
— Bem feito! — comentou Robb.
Todos olharam para ele.
— O que foi? Ele mereceu — respondeu Robb.
— A Casa Martell se levantou contra o Trono de Ferro e foi declarada livre do controle — disse Sansa.
— Bem feito para eles — respondeu Robb.
— Robb, eles são traidores! — exclamou Catelyn.
— São traidores, sim. A Casa Martell cometeu o mesmo erro que o Rei Louco e foi derrubada por isso. A única diferença é que a Casa Martell não queimou pessoas vivas. Mas acusar um nobre de um crime sem provas foi o erro fatal deles. Se meu pai acusasse outra casa do Norte de um crime sem provas, a honra e a liderança dele seriam questionadas.
Catelyn ficou em silêncio, refletindo.
— A Casa Dayne, com o apoio de Valíria, se tornou a rainha de Dorne e formou uma aliança. Os Lannister de Porto Real não podem fazer nada, a não ser trazer a ira da Nova Valíria sobre eles.
— Como assim, ira? E o bastardo tem ira? — indagou Catelyn.
— Mãe, nunca mais chame Jon de bastardo. Agora que vivi a vida de uma criança bastarda, entendo. Que culpa Jon tem por ter nascido? Por favor, não o chame mais assim — pediu Sansa.
Catelyn respirou fundo.
— Ok — ela respondeu.
— As Terras da Tempestade estão em guerra, depois que a Companhia Dourada trouxe morte e destruição. Parece que Lorde Varys o salvou.
— Ele salvou quem? — perguntou Robb.
— Aegon Targaryen, filho do Príncipe Rhaegar Targaryen e de Elia Martell.
— Isso é mentira. Todos sabem que ele está morto — disse Sor Brynden Tully.
— Bom, Cersei usou fogo vivo para incendiar as Terras da Tempestade, matando quase todos os senhores da região — explicou Sansa.
— Que horror! — exclamou Catelyn.
— E não só isso, mãe. O Norte foi invadido.
— Por quem? — questionou Robb.
— Pelos selvagens além da Muralha. Cem mil homens invadiram o Norte, tomando controle de nosso castelo e destruindo nossas terras.
— E agora, o que faremos? — perguntou Robb.
— Eu vou pedir ajuda a Jon e enviar uma carta pedindo sua ajuda — disse Sansa.
— E o que ele escreveu? — perguntou Robb.
— Não sei — respondeu Sansa.
Catelyn se levantou.
— COMO ELE OUSA? COMO O BASTARDO OUSA NÃO AJUDAR?
Todos olharam para Catelyn, atônitos.
Sor Brynden Tully caminhou até Catelyn, segurando seus braços.
— Você que anuncia para todos os Sete Reinos que estamos vivos?
Catelyn, envergonhada, abaixou a cabeça e se sentou.
— Me diz, por que Jon não nos ajuda? — perguntou Robb.
— Jon envia uma carta para os Sete Reinos, anunciando que está com nossos irmãos — explicou Sansa.
— Como? — indagou Catelyn.
— Arya, Bran e Rickon Stark estão salvos e com ele na Nova Valíria. Jon escreveu para os Sete Reinos que a dívida que ele desviou ao nosso pai, Eddard Stark, está sendo paga. Ele escreveu assim:
"Eddard Stark, meu tio, me salvou e me protegeu por 14 longos anos, e por isso agradeço do fundo do meu coração. Mas não lutarei pela Casa Stark. Salvei Arya Stark, Bran Stark e Rickon Stark, e estão comigo na Nova Valíria, mas não lutarei e não recuperarei Winterfell. Eddard não se moveu para recuperar a Pedra do Dragão, a sede de minha casa, e ao invés disso, dobrou o joelho para Robert e aceitou um noivo para Sansa com o Príncipe Joffrey Baratheon, unindo as casas Baratheon, Lannister, Stark, Tully e Arryn. Enquanto isso, o sangue do dragão foi enviado para a Muralha para congelar suas bolas. Foi minha escolha, mas eu tive a escolha? Um homem que poderia ter escolhido Robert em vez de seu próprio sangue para me proteger, por exemplo: poderia ter me feito um escudo em Porto Branco e depois um cavaleiro, ter me mandado para a Cidadela para treinar como acólito em Vila Velha e eu me tornar um mestre, poderia ter me enviado a Porto Real e eu entregue ao Grande Septo de Baelor para que eu me tornasse um septão. Mas ele me escolheu enviar para a Muralha, onde estão todos os criminosos dos Sete Reinos. Então, não. Não moverei um dedo para recuperar Winterfell, assim como Eddard Stark não se moveu por 14 anos para recuperar no máximo a Pedra do Dragão para minha casa. Não me moverei para recuperar Winterfell. Catelyn Stark sempre temeu que eu roubasse Winterfell de seu filho Robb Stark, então não moverei um dedo. E desejou que eu caísse no lugar do seu filho mais novo, Bran. Terei um aviso a todos: qualquer ataque contra o Império Valiriano será uma declaração de guerra. E eu juro pelas 14 chamas que, no dia em que subi em meu dragão Balerion, eu queimei os Sete Reinos inteiros, de Dorne à Muralha. Assinado, Maegor II Targaryen, Imperador da Nova Valíria."
Catelyn ficou em silêncio.
Robb encarou sua mãe.
— É verdade? — perguntou.
— O que é verdade? — Catelyn respondeu.
— O que você desejou que Jon caísse no lugar de Bran?
— É verdade — admitiu Catelyn.
— Qual é o seu problema, mãe? Ele é só uma criança. Que tipo de mulher é você?
Catelyn permaneceu em silêncio.
— E não é só isso — disse Sansa.
— Tem mais? — Robb perguntou, intrigado.
— A Campina foi atacada por Euron Greyjoy, que colocou fogo nas Ilhas Escudo. A Cidadela pediu ajuda ao Império Valiriano, que negou assistência. Jon não quer envolvimento com os 7 reinos.
Catelyn ficou em silêncio.
Sansa: As Terras Fluviais e o Correrrio estão nas mãos da Casa Frey.
Sor Brynden Tully cospe no chão, visivelmente irritado.
Sansa: É isso que estão comemorando com os Sete Reinos.
Robb: Precisamos da ajuda dele, querendo ou não. Mesmo que eu tenha que dobrar o joelho e implorar por sua ajuda.
Catelyn: Ó, bastardo—
Robb: Cala a boca, mãe! Que porra! Jon não é um bastardo! Acorda para a vida! Nós precisamos dele!
Catelyn permaneceu em silêncio.
Robb: Precisamos de ajuda, mãe. Deixe esse ódio, essa raiva que você sente por Jon de lado. Por um minuto, usa a cabeça e pensa! Nós precisamos agir. O Norte foi invadido, e as Terras Fluviais estão sob o controle desses traidores. Então, por favor, quando chegarmos a Valíria, não abra a boca. Você ouviu?
Catelyn ficou em silêncio.
Robb se levantou e segurou a camisa dela: Você ouviu?
Catelyn balança a cabeça.
Robb a soltou.
Todos olhavam para Robb.
Catelyn percebeu, pela primeira vez, que seu filho estava realmente bravo com ela.
Sor Brynden Tully: Eu não apoio a violência, mas o Robb tem razão. Você deveria deixar seu ódio de lado. Não temos exército, nem poder. Nós precisamos dele.
Sansa: Vamos para a Pedra do Dragão. Jon a recuperou e a colocou sob o controle do Império Valiriano.
Robb: Vamos tentar ir em direção ao Porto Branco, e de lá iremos para a Pedra do Dragão. Mesmo que eu tenha que me humilhar e colocar minha cabeça no chão para ajudar o Jon. Que seja! Não posso deixar meu povo sofrer assim.
Todos concordaram.
Sansa: Jon controla até as ilhas de Sothoryos.
Robb: Será que Jon irá nos ajudar?
Sansa: Espero que Jon ainda nos veja como irmãos.
Catelyn: Será que o bastardo—
Ela balança a cabeça.
Catelyn: Será que o garoto nos ajudará?
Robb: Eu espero que sim. Faz três anos que ficamos em coma, e Westeros, Essos e Sothory mudaram. Só espero que Jon não tenha mudado muito.
Sansa: Eu ouvi rumores de que Jon queimou uma cidade inteira por não querer se ajoelhar para a Nova Valíria.
Robb engole em seco.
Catelyn fica em silêncio, pensando no garoto que sempre odiou, que agora precisa ajudar uma criança em Nova Valíria.
Maegor está no grande salão, cercado por nobres das cidades de Essos: Lys, Qohor, a Grande Norvos, Myr, Tyrosh, Volantis, Lorath, Qarth e a antiga Baía dos Escravos (agora chamada Baía dos Dragões), além de Braavos. Também estão presentes os aliados do Reino de Ibben, Yi-Ti da cidade portuária de Yin e os magos de Asshai da Sombra, para o nascimento de seus filhos com sua avó e esposa, Rhaella.
Maegor observa todos no grande salão, prontos para as festividades em homenagem aos Deuses Valirianos.
Maegor: Senhores e Senhoras, obrigado por terem vindo a Nova Valíria. Sem mais delongas, vamos começar as festividades!
Todos no salão comemoramm.
FIM